O que eu quero pra mim daqui há dez anos?

Eu estive pensando, faz bastante tempo que eu não venho aqui e esse tempo estava sentindo bastante falta de interagir e melhor, falar o que penso sobre algum assunto ou discutir sobre política, ou um meme de internet. As nossas vidas estão passando tão rápido, que nem paramos pra pensar ou respirar e tomar um fôlego. Estive pensando por exemplo, o que eu queria pra mim ou o que eu estaria fazendo daqui há uns dez anos. A maioria das pessoas, psicólogos, psiquiatras diriam que não é melhor pensar sobre o futuro a longo prazo, mas de viver o “agora”, só que agora, sempre é baseado em planos de longo a médio prazo, então ” O que você estará fazendo daqui há dez anos?”, Já parou pra pensar que a vidas das pessoas mudam muito rápido e de um ano para outro o que você pode ter conseguido com tanto suor e esforço pode ser perdido por um erro ou uma pequena falha, só porque àquilo não foi pensado, organizado ou planejado?

Imagem da internet.

Dois anos se passaram, e a dúvida das pessoas sobre a pandemia não passou, sobrevivemos de um modo que sempre há dúvidas e medos que nos circundam, quando as pessoas chegam e te falam ” cuidado”. E sempre vem as notícias de um mundo que há três anos era totalmente diferente e tivemos que simplesmente nos adaptar a esse novo mundo. Um mundo mais isolado, cheio de regras, de que não podemos mis confiar mais nas pessoas, não podemos dar um abraço ou um último abraço nas pessoas que mais gostamos, pra nos proteger e protegê-la. Os empregos viraram “homme office”, e vemos que muitas pessoas não estão preparadas pra esse mundo, ou até não sabem como conduzi-lo. Volta e meia vejo sempre alguém que acha que eu estou em casa ” de boba”, mas não, estamos trabalhando, e simplesmente o mundo não aceita, que tivemos que mudar e evoluir muito mais rápido do que esperávamos e estão se criando feramentas pra que tudo isso aconteça. É uma batalha de quem sobrevive quem sabe mais ou que tem mais chances de adaptação.

O mundo sempre vai te cobrar o que você não sabe e não nascemos com tudo escrito e dito pra nós, é importante que saibamos conduzir as nossas vidas, mas no que queremos pra daqui há alguns anos, estejamos preparados pros saltos e voltas que o mundo e a tecnologia dá.

Evolução é o que vai acontecer nas próximas gerações, e o que estamos vivendo também será uma marca no caminho e trajetória da nossa sociedade. Como falar sobre política, que pra mim é como um jogo de futebol, somos todos peças e elas que conduzem o jogo só que elas podem ser tiradas de ação ou trocadas de função, para que o jogo termine e que alguém vença.

Muita sabedoria é o que desejo para nós nesses próximos anos, porque o que passamos já deu pra aprendermos bastante coisa, de como o hoje é importante e o amanhã será mais ainda.

Texto Rebeka Pires

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Religião atua no tratamento às drogas

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As drogas são um assunto de praxe que atinge anualmente milhares de pessoas na nossa sociedade. Vemos diariamente em jornais e reportagens casos avassaladores de como o vício atua na vida desses usuários, levando-os a entrarem no mundo do crime, muitas vezes sem volta,e também destruindo suas próprias vidas e de seus familiares. Porém, existem centros de recuperação que atuam nessas questões, abordando a fé, e criando práticas esportivas e recreativas que estimulam a criatividade para ajudar na reintegração dessas pessoas.
A casa de recuperação Canaã, em Itamaracá, é um exemplo. Ela atende em sua maioria homens viciados em crack e bebidas alcoólicas. É uma instituição carente, sem apoio e sem fins lucrativos que foi criada por um ex viciado em crack, Marquinhos, que depois de sua recuperação resolveu trabalhar em pró de pessoas com o mesmo tipo de problema. Mesmo sem muita ajuda, sobrevivendo do apoio dos próprios viciados, a casa atende à várias idades, gêneros e condições sociais, que chegam sem nenhuma motivação, estudantes, pais de família , ou então a àqueles que já cometeram diversos tipos de crime. “ Gostava muito de trabalhar, mas a droga atrapalhou muito a minha vida. Antes de vim para cá eu trabalhava na logística de uma loja conhecida, e quando comecei a usar crack, eu tive a força de vontade de decidir me internar. Tenho um filho pequeno e esposa que precisam muito de mim, e decidi que não quero mais usar droga. Para se decidir nesses momentos tem que ter muita força de vontade de mudar, ver que aquilo atrapalha sua vida, que não é um bom caminho, porque chega uma hora que nem sua família acredita mais em você.” Relatou o monitor, que também foi usuário.

Nem toda família dá o total apoio, relatou Marquinhos, às vezes é preciso da própria força de vontade de cada um pra se reestabelecer, por isso a casa tenta ajudar da melhor forma a todos que chegam. As práticas consistem em artesanato, futebol, vôlei, terapias, capoeira, leitura e pesca. Mas, a grande importância e o foco da recuperação se é encontrado na fé, por leituras da bíblia, palestras e terapias. “ Nós tentamos ajudar uns aos outros, porque tem muitos que vem e não ficam, acabam não se esforçando e voltam tudo denovo. Acredito muito em Deus e para a maioria dos casos só com ele se consegue superar a droga. Não adianta terapia e nem remédios. Por isso que tentamos acreditar em nosso tratamento, porque a vida da droga só tem dois caminhos, ou você perde tudo ficando endividado e lhe matam, ou você vai preso, também correndo o risco de lhe pegarem.” Jean, estudante de 22 anos, que se envolveu com maconha e crack.

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Os riscos das drogas são vários, e sempre devastam o ser humano e as pessoas que lhe rodeiam, muitos afetam os jovens, estudantes, e pessoas de classe média, diz Marquinhos, que já chegou a receber meninos bem jovens na casa. Muitos fogem e voltam paras as bocas, e outros terminam em presídios. O centro foi construído com esse propósito, por estar em uma ilha distante da cidade , os residentes são obrigados a se afastarem de suas vidas antigas, com até mais qualidade. “ A droga não faz bem para ninguém, só afasta as pessoas de suas realidades, e causam mal tanto na saúde, quanto no ambiente familiar e de trabalho. A Canaã, como outros centros de recuperação, tenta reintroduzi-los, fazer com que voltem a suas vidas restaurados. E aqui tentamos trazer a máxima qualidade de vida para todos eles, por meio da religião que pregamos e do bem-estar.”

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Cartaz Reveillon Iate Clube

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Cartaz do dia das crianças

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Entrevista com Roberto Beltrão sobre Recife Assombrado

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Matéria esportiva

Sport vence o clássico, e sai na liderança para enfrentar náutico, diagramação, edição e texto meus. Link abaixo:

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Simpósio de Integração Médico Mídia em Recife

O III Simpósio Pernambucano de Integração Médico Mídia, que ocorreu nos dias 6 e 7 de dezembro, no auditório da CELPE, teve como público médicos, jornalistas e estudantes de comunicação e medicina. As palestras foram apresentadas ao longo de todo o dia, contando com a participação do presidente do SIMEPE, Silvio Rodrigues e do coordenador do evento Chico Carlos, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas. O evento girou em torno do uso das novas mídias, a comunicação institucional, a agência de comunicação, produção de noitícias, liberdade de expressão, a ética no contexto da medicina atual, a realidade dos médicos no Brasil e em Pernambuco e a informação com qualidade. Esse evento surgiu há 3 anos como uma importante forma de descentralizar as discussões que giram em torno da profissão médica e da mídia. “Sem dúvida, foi um momento marcante, de ricos debates com os profissionais e estudantes, buscando melhorar e ampliar o diálogo da comunicação”, assinalou o presidente do Simepe, Silvio Rodrigues, que iniciou a abertura dos trabalhos. Os participantes trouxeram temas e assuntos que favoreceram a interação com o público. Da prensa de Gutemberg à era do poder da mídia, foram um dos assuntos, e também foi assim que Sérgio Miguel, jornalista do Diário de Pernambuco, deu início ao primeiro dia do circuito de debates. Na mesa estavam Maria Luiza Borges, jornalista e editora executiva do Jc, Lydia Barros,jornalista e editora executiva do Diário de Pernambuco, para fazer um contraponto, e na mediação Ricardo Melo, professor da Unicap. “Saúde, ela ta sempre presente, ela é sempre um assunto de grande interesse do público, então nesse meio da comunicação, qualquer vídeo, qualquer informação mal colocada, mal veiculada pela mídia pode desencadear um verdadeiro caos numa população, um exemplo disso, são algumas pessoas que antes de ir ao médico, se consulta pelo Dr. Google, achando que sabe tudo, então é um grande desafio para nós jornalistas ter de lidar com esse meio e para os próprios médicos ter de lidar com essa enorme massa de conteúdos que são divulgadas diariamente pela medicina na internet.” Comentou Maria Luiza, sobre os novos desafios da medicina diante das novas tecnologias.
Outro desafio encontrado, também, pelas pessoas, é saber quem é que está divulgando àquele tipo de informação, se é confiável, se é uma fonte séria e preocupada com a saúde e bem-estar da população, diz Maria Luiza. “ você pode até ser injustiçado, com algum tipo de informação errada, mais o único meio de controlar isso, é vigiar, não confiar inteiramente, e para o profissional de jornalismo, tem que agir com coerência e credibilidade.” As demais palestras trataram sobre assessoria de imprensa, tendo como destaque Ana Aragão da Signo Comunicações e sobre a comunicação institucional e edição de notícias, com a célebre apresentadora da TV Globo, Clarissa Góes. Então, para falar sobre assessoria de imprensa em hospitais, Ana Aragão destacou um ponto muito importante sobre as obrigações que uma instituição deve manter com a sociedade. “ Um hospital como o da restauração, como exemplo, tem a obrigação de prestar conta de seus serviços à sociedade, isso requer uma estratégia e uma iniciativa, por outro lado a própria sociedade tem que realizar essa cobrança, porque o que nós precisamos é de criar canais de comunicação, e esse relacionamento precisa ser conquistado com confiança e acima de tudo, com a verdade.” A internet por um lado, apareceu para trazer uma nova forma de expressão e questionamentos ao que o jornalista está fazendo e apresentando, então, resumindo para o público que acessa sempre essas informações, é importante nunca deixar de agir com o máximo possível de cautela para ter uma maior pecepção dos fatos.
O segundo dia de palestras foi marcada com a presença destaque de Carol Monteiro, jornalista e editora do Pernambuco.com, Eduardo Cavalcanti, jornalista, cineasta e editor do portal Leiajá, Gilvan Oliveira do Jc, Edvaldo Morais e Ricardo Paiva, radialista da Rádio Folha e médico e conselheiro do Cremepe, Mário Neto, radialista da CBN e Bruno Fontes, jornalista da TV Globo, que falaram sobre como a medicina e o jornalismo podem caminhar juntos, a pauta da saúde no rádio como prestação de serviços e o compromisso com a informação de qualidade. “ Acredito que o jornalismo e a medicina podem caminhar juntos, sim, na minha visão eles estão juntos para resolverem problemas sociais, para passar informações para a população, e na maioria das vezes o papel do médico é falho nessa área, porque médico se comunica mal e é difícil de ser objetivo, então as duas profissões juntas há muito mais chances de suprir essa necessidade.” Diz Ricardo Paiva, ao observar que as duas profissões trabalham em união em pró da sociedade.

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Interjornalismo

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Entrevista com Mauro Monezzi de OS EMBROMATION.

O ator e improvisador, do grupo os Embromation, fala sobre liberdade de expressão e a arte de improvisar com humor e irreverência.Clique aqui para visualização do arquivo. (arquivo em pdf)

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NOVA TRANSMISSÃO DO PROGRAMA REVISTA DE AaZ NA NOVA NORDESTE

Com um público altamente selecionado, o programa revista de AaZ, que é transmitido pelo canal 14, da TVI-NET- Recife, e é apresentado pela jornalista e colunista do de AaZ no Jornal do Commercio, Ana Cláudia Thorpe , está iniciando mais uma transmissão, em grande estilo, na TV Nova Nordeste canal 22. Ele vai ao ar de segunda à sexta das 21:30 às 22 horas , funcionando como uma revista de variedades. Ele está no ar atualmente, nos dois canais, todos dirigidos por Marconi Thorpe, atual marido de Cláudia Thorpe. O programa tem três blocos, o primeiro é um bloco de entrevistas com várias personalidades de destaque, que contam sobre suas estórias ou ações . Outro é exibido ao longo da semana, com várias colunas de gastronomia, arquitetura, vinhos, entre outros, e no último, acontece a cobertura de eventos, que ela e sua equipe apelidou carinhosamente de “Amaury Jr de sais”, aonde vai com seu microfone dourado, mostrar todas as festa da sociedade. O programa não mudou,mesmo o público da TVI sendo restritamente selecionado, a Nova Nordeste abriu suas portas para que o Revista de AaZ fosse mais acessível para todas as classes.” O conteúdo do programa é basicamente o mesmo, muito dinâmico, e já está consolidado à 5 anos. Portando, daí que veio o convite que recebemos de Pedro Paulo, da TV Nova Nordeste, para a exibição, que muito nos honrou. Agora além da Tv fechada, ele é transmitido para todo o país e países vizinhos via satélite”, Explica Ana Cláudia, que começou a sua carreira muito cedo na área de comunicação.
Então, o programa foi um dos passos que Cláudia Thorpe deu para conseguir o seu espaço, que com muito esforço se obteve. Ela e Marconi desenvolveram uma revista trimestral, juntamente com a coluna no caderno de economia do Jc, que foi onde tudo começou, para a realização do Programa Revista de AaZ. “Quando comecei, eu era gerente de marketing publicitário, então resolvemos fazer a revista de AaZ, para atendermos melhor os assessores de marketing, ter um veículo segmentado para as classes A e B, e que também pudéssemos divulgar os produtos e serviços dos nossos clientes. A revista já tem dez anos de circulação em hospitais, clínicas, salão de belezas e etc, com conteúdos para atender esse tipo de público. Então ,sempre trabalhei na área do marketing, por isso, hoje em dia não tem como dissociar o jornalismo da comunicação social e do planejamento.” Desde o início da criação do De AaZ, colunas, programas e revista ela sempre contou com o apoio do seu marido. “O meu marido é meu sócio, sinto-me mais à vontade sendo ele o diretor, porque posso improvisar e ter mais flexibilidade, além de que, temos anseios e objetivos comuns. Depois dessa nova oportunidade de estendermos nosso programa para a TV aberta, agora tenho tido telespectadores de A a Z.”

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